Ads 468x60px

1 de fevereiro de 2013

Tudo é aceitável em um mundo de caos?

"Ora, a religião é, sim, uma questão de escolha; sua orientação sexual, não. Além disso, como condenar o amor? Não importa se você ama alguém com o mesmo sistema reprodutivo que o seu; num mundo já tão violento e tomado pelo individualismo, qualquer forma de amor deveria ser celebrada, abraçada, protegida. Se um homem quer beijar outro ou se uma mulher quer acariciar os seios de outra, qual a diferença? São seres humanos, mortais, cientes de sua finitude, buscando amparo, carinho, afeto e amor nos braços de um companheiro de espécie. Que lindo. Enxergar algo reprovável nisto apenas porque o par de cromossomos 23 dos amantes é idêntico é algo… que faria uma criança inclinar a cabeça  e perguntar o que há de errado com você." Pablo Villaça - Ateu e crítico de cinema, Site> Diário de bordo.
Partindo dessa introdução, frisando ser esta uma posição ateísta, valo-me dela para discorrer sobre o tema intitulado: Tudo é aceitável em um mundo de caos? Primeiramente farei uma refutação aos argumentos utilizados por Villaça, e após apresentarei uma conclusão bíblica sobre o tema.
Concordo com a parte em que ele diz que religião é uma questão de escolha, pois como seres humanos podemos "acreditar em tantas verdades quanto possível apenas acreditando em tudo que surja na mente, mas nesse caso muitas falsas crenças seriam aceitas no processo".[1] O ser humano desde que condicione sua mente a acreditar em algo, simplesmente por sensibilidade, ou por provas apresentadas, têm com isso a escolha de decidir o que seguir. No caso da religião, caso o homem acredite que Maomé de fato recebera o poder que dizia ter recebido, este homem pode escolher participar ou não do islamismo. O mesmo se pode dizer do Cristianismo, caso o homem acredite que Jesus Cristo é quem disse ser, passa então a aceitar ou não de acordo com suas escolhas.(Abro um pequeno parêntesis para dizer que o cristianismo é a única religião verdadeira, mesmo que isso cheque alguns de princípio, porém brevemente estarei discorrendo sobre essa questão a fim de saciar as dúvidas.) 
Minha discordância começa já na segunda argumentação de Villaça, onde diz que orientação sexual não é uma questão de escolha, mas natural. Não funciona bem assim. Há de se admitir pelos estudo genéticos que em alguns casos tanto homens quanto mulheres nascem com alterações em seus cromossomos, o que geram nelas algumas tendências homossexuais, porém, isso nada tem a ver com o que essa pessoa irá escolher "ser" quando tiver ombridade suficiente para tal. Uma vez que você nasça homem, mesmo que com tendências homossexuais, continuará sendo homem, o fato é que por sentir mera atração pelo mesmo sexo o faz abraçar sem hesitação essa ideia, mesmo que isso fuja do que naturalmente ele seja(um homem). A relação homossexual, mesmo que segura, é contaminada de riscos, riscos estes que em muitas vezes ceifam vidas, ou quando menos grave, deixam as pessoas acamadas com sérias complicações fisiológicas. O interessante é que a cultura têm favorecido e muito para essa multiplicação homossexual, pois foi ultimamente que se foi descoberto essa tendência por gosto do mesmo sexo, foi ultimamente que sancionaram leis a favor dessa união anti-natural, foi recentemente que surgiu as passeatas gays, que de certa forma ofereceram a muitas pessoas uma "força" para admitirem suas tendências. Sempre houve nos seres humanos essa variação genética, vemos isso claramente na citação bíblica de Sodoma e Gomorra, de onde inclusive se origina a palavra sodomia- que significa penetração anal, única relação sexual possível em casos de sexo com o mesmo sexo. Porém essa massificação veio a baila com apoio da cultura, o que é triste, pois a cultura está influenciando as pessoas a serem anti-naturais, o homossexualismo é uma disfunção genética, assim como o alcoolismo é uma, e para ambas existe tratamento, pois o ser humano em si não foi criado para agir assim, e para tanto os avanços da medicina estão a disposição para os devidos tratamentos. 
Em seu argumento Villaça diz que o amor não deve ser censurado, ainda mais em um mundo tão violento como este que é sustentado pelo individualismo. Porém, este argumento não pode ser de todo aceito. O amor verdadeiro, esse sim não deve ter censuras. E qual seria este amor? O amor entre um homem e uma mulher, constituindo assim uma família, (pois pelo estado só se pode constituir família com relação entre homem e mulher), o amor de uns para com os outros, no sentido de ajuda mútua, um amor sem interesse, sem barganha, sem disparidades; um amor capaz de dividir ao meio um pão a fim de que a fome alheia seja saciada, um amor capaz de dividir um copo d'água num deserto escaldante, a fim de manterem os dois vivos e hidratados, um amor que proteja o próximo como forma de carinho e atenção, um amor que não seja excludente. Esse sim deve ser um amor incensurável. 
Que somos seres humanos finitos e mortais eu concordo com Villaça, agora que buscar guarida, afago e consolo em um companheiro da mesma espécie já não concordo. Primeiro que essa tal tranquilidade almejada deveras não será verdadeira, pois como podemos oferecer pros outros aquilo que nós mesmos necessitamos? Foram criados homem e mulher para que um supra as necessidades do outro, e que ambos busquem o que falta em Deus, pois somente alguém de fora dessa finitude pecaminosa é que pode oferecer o consolo que tanto almeja o ser humano. 
E como conclusão dessa breve refutação, digo que o que faria uma criança inclinar a cabeça e perguntar o que há de errado é ver inúmeras ações discrepantes para com a natureza para a qual foram criadas. Uma criança abismaria em ver como a natureza do homem está corrompida por suas ações e decisões. Portanto creio que a crença em Deus além de inteligente é necessária, pois ela sim manteria a ordem natural das coisas, ainda que variações genéticas ocorram entre os seres humanos, a crença em Deus manteria um padrão cultural inteligível e moral. Além de apregoar um amor que segue a risca suas devidas funções: Para com Deus, para com o cônjuge e para com o próximo.

[1] MORELAND, J. P., Craig, William Lane. Filosofia e cosmovisão cristã. Pg 116. Ed. Vida Nova. São Paulo. 1º Ed. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

A democracia é uma dádiva de alguns países, do qual o nosso se inclui, portanto, sua opinião quanto aos assuntos aqui postados é de muita valia, podendo através dela suceder-se discussões sérias e possíveis conclusões. Apenas modere nas palavras a serem escritas, evitando o linguajar vulgar e obsceno. Agradecido Artur S. Liuth