Certa vez Jesus foi à cidade dos gerasenos, e ali presenciou
um homem possesso de demônios – de uma legião deles –, e como um homem de bem
Jesus foi e prontamente libertou o tal homem dessa legião que o aprisionava,
feito isso, não muito tempo depois os conterrâneos do agora ex-endemoninhado o
viram “assentado, vestido, em perfeito juízo.”(Mc 5.15). Um fato como este que
era para ser tão bem visto, face ao fato de agora não terem mais que presenciar
um homem “de noite e de dia, clamando por entre os sepulcros e pelos montes,
ferindo-se com pedras(V. 5).”; foi recebido de forma completamente inversa do
esperado, os conterrâneos temerosos expulsaram a Jesus de sua terra, simplesmente
por ter feito o bem. Dá-se a entender que no momento em que viram um homem
louco completamente ajuizado, viram seu interior e sabiam que lá existiam
coisas más, das quais não queriam ser libertos, e para não correrem o risco de
serem transformados também por Cristo, deliberaram em expulsa-lo.
A palavra de Deus conclama para vivermos a prática do bem,
mesmo que para isso tenhamos de sofre. “Porque assim é a vontade de Deus, que,
pela prática do bem, façais emudecer a ignorância dos insensatos.”(1 Pe 2,15).
Já me perguntei se vale a pena fazer bem as coisas, sendo que não somos
reconhecidos e recebemos injustiças ao invés de bênçãos. Mas, quando me
indagava a respeito disso, não levei em consideração que “se for da vontade de
Deus, é melhor que sofrais por praticardes o que é bom do que praticando o mal.”(1
Pe 3,17), o problema é que muitas vezes esperamos o retorno dos homens, e este
nada têm a dar-nos de retorno. Cristo por ser injustiçado pelas práticas
bondosas que realizou, sabe dos sentimentos que temos nas mesmas situações, e
este, não despreza nenhuma boa ação que fazemos.
Cristo foi expulso por praticar o bem, que sejamos seus
imitadores nessa que é uma de tantas atitudes marcantes que nos legou nosso
Senhor.
Amei essa reflexão! Lembrei até do que nós conversamos ontem a noite (terça-25).
ResponderExcluirÉ uma realidade frustrante pensar que mesmo querendo fazer o bem, as vezes somos rejeitados, desprezados, ou não temos reconhecimento. Porém, como bem disse a reflexão, mais vale o reconhecimento verdadeiro do Senhor do que o dos homens.