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24 de janeiro de 2013

Série: Corpo Humano uma maravilha de Deus - 3


O cérebro humano

O cérebro é parte do sistema nervoso central dos vertebrados. Está localizado dentro do crânio. O cérebro do ser humano pesa mais ou menos 1,4 kg e é uma massa de tecido rosáceo, cuja análise química revela conter 78% de água, 10% de gordura, 8% de proteína, 1% de carboidrato, 1% de sal, e 2% de outros componentes. Não é muito grande: mais ou menos do tamanho de duas mãos fechadas, pressionada uma contra a outra.
Mas o nosso cérebro tem aproximadamente 100 bilhões de células nervosas cerebrais, os neurônios, conectadas umas com as outras e responsáveis pelo controle de todas as funções mentais. Cada um desses neurônios pode fazer entre mil e várias centenas de milhares de sinapses. Uma sinapse é a junção entre dois neurônios. Por outras palavras, o cérebro humano é capaz de produzir cerca de l.OOO trilhões de conexões, todas com a sua própria história e funções. O cérebro é o centro do controle do movimento, do sono, da fome, da sede e de quase todas as atividades indispensáveis para a sobrevivência. Todas as emoções humanas, como o amor, o ódio, o medo, a ira, a alegria e a tristeza, estão sob controle do nosso cérebro.
Encarrega-se, também, de interpretar sinais que se enviam do nosso organismo e do exterior. Enfim, o cérebro e a medula espinhal formam o sistema nervoso central (SNC), que se comunica com o corpo por intermédio do sistema nervoso periférico, impulsionando-o por meio das suas delicadas ramificações, repletas de dados. A sua superfície e o seu desenvolvimento complexo justificam o nível superior de inteligência do ser humano, comparando-se com o cérebro de outros animais.
O cérebro é o órgão do corpo que mais trabalha, já que tudo aquilo que se faz, se sente ou se pensa, é devido ao cérebro. Fazendo-se uma comparação com um computador, logo se descobre que o computador faz as suas operações por meio de processos sequenciais e lógicos, enquanto que o cérebro é multidireccional, funcionando de uma maneira muito mais complexa, já que processa a informação sintetizando-a e integrando-a através de procedimentos paralelos e simultâneos.
Há que se esclarecer, obviamente, que toda a informação que o cérebro recebe do exterior, consegue-a através da visão, olfacto, tato, paladar, ouvidos. Por sua vez controlados pelo próprio cérebro; tais órgãos enviam rotineiramente mensagens, dando conta do que está acontecendo à nossa volta. No entanto, apesar de toda essa carga de informação, neurocientistas afirmam que nós, seres humanos, utilizamos, aproximadamente, apenas 10% (outros citam 4%) da capacidade cerebral.
O cérebro é constituído por dois hemisférios bastante simétricos, ligados por um conjunto de fibras nervosas (cerca de 200 milhões), chamadas de corpo caloso. Cada hemisfério cerebral inter-relaciona-se intimamente com o seu homólogo, embora exerçam funções diferentes e cada um é responsável por um lado do corpo de forma especular e intercomunicante.
Alguns cientistas afirmar ser o cérebro um mecanismo que sofrendo processos evolutivos capacitou o homem a pensar, a usar a inteligência, algo que é peculiar ao ser humano, tendem a dizer que o acaso misturado com o tempo gerou esse magnífico membro humano chamado cérebro. 
Mas como conclusão coaduno com as palavras de um ex-ateu: Clive S. Lewis, que diz: "Supondo que não haja uma inteligência criadora por trás do universo, então, ninguém planejou o meu cérebro para o propósito de pensar. O que acontece é apenas que, quando os átomos dentro do meu crânio, por razões físicas ou químicas, se arranjam de certa maneira, isso me dá, como um resultado, a sensação que eu chamo de pensamento. Mas, se é realmente assim, como posso confiar que meu próprio pensamento é verdadeiro? Se não posso confiarem meu próprio pensamento, certamente não posso acreditar nos argumentos que levam ao ateísmo; por isso, não tenho nenhuma razão para ser um ateu ou qualquer coisa semelhante. Se eu não creio em Deus, não posso crer no pensamento. Portanto, não posso usar o pensamento para não crer em Deus."
Concluo com o pensamento de William Craig: "Você não precisa explicar a explicação. Para reconhecer uma explicação como sendo a melhor, você não precisa ter uma explicação da explicação. Essa é uma questão elementar da filosofia da ciência. Na verdade, tal exigência levaria a uma regressão infinita de explicações, de modo que nada poderia jamais ser explicado e a ciência estaria destruída! Pois antes que uma explicação pudesse ser aceitável, você precisaria ter uma explicação para ela, e então uma explicação para a explicação da primeira explicação, e assim por diante...Nada jamais poderia ser explicado."
É meio complexo, não acha? Mas, toda essa explicação acima prova que Deus é a melhor explicação para o cérebro; tanto sua formação, quanto sua função.

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