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31 de maio de 2013

Deus salve o ateísmo brasileiro!

De uns tempos para cá tenho me envolvido com apologética cristã em redes sociais e até tenho falado sobre o assunto em meu blog pessoal. Até então, tenho visto coisas absurdas vindas dos chamados neoateus, ou, ateístas militantes, que me fazem perguntar onde é que esse pessoal está com a cabeça.
Recentemente tivemos o fato de tais ateístas militantes se mobilizarem na internet e com uma petição para retirarem a frase “Deus seja louvado” das cédulas de Real. O engraçado é que essas pessoas não têm essa mesma garra para lutar por coisas realmente importantes, que realmente fariam diferença na vida do povo brasileiro, como lutar por melhores condições de trabalho, educação de qualidade, redução de impostos, pelo combate à corrupção. Eles deveriam mesmo é fazer uma petição para trocar a frase “Ordem e Progresso”, na bandeira brasileira, pela frase “Pão e Circo”, seria mais condizente. Por fim me diga, o que uma frase tão minúscula e quase imperceptível escrita no seu suado dinheirinho vai mudar em sua vida? Seria bom se se ocupassem mais com protestos contra as condições lamentáveis que os professores da rede pública enfrentam para conseguir algumas poucas dessas cédulas; e mesmo com tudo isso, a última coisa que um cidadão vai querer é ficar lendo o que está escrito nelas; querem mais é que se explodam, ou melhor, que se multipliquem, porque a situação não é fácil.
É certo que “Deus seja louvado” é uma frase que não impõe, de maneira alguma, nada a ninguém,  nem se refere a uma religião específica e está lá por questões culturais. Sabemos que a palavra “deus” é muito subjetiva, pode se referir a qualquer deus de qualquer religião. Porém, para os neoateus, é claro, isso é referência unicamente ao Deus cristão, e sabe por quê? Porque o cristianismo os incomoda! Porque, de fato, eles não são ateístas, são anticristãos. Eles nunca tentarão eliminar a figura da deusa grega que representa a República dessas mesmas cédulas, ou então, eliminar a estátua da deusa Têmis no Superior Tribunal de Justiça em Brasília; se estão insatisfeitos com o design das notas de Real, que as mandem para mim. Entretanto, de forma alguma os vemos zombar do alcorão, de Maomé, de Alá, ou de qualquer símbolo religioso que não seja cristão. Até porque, convenhamos que seja muito mais fácil implicar com uma religião cujo livro sagrado diz para darmos a outra face diante de ofensas.
O dicionário Aurélio define o termo “ateu” como aquele que nega a existência de qualquer divindade, ou seja, que não acredita em divindade alguma, que nega a existência de seres divinos. Quem realmente nega a existência de algo, ignora o que nega; ninguém que saiba que unicórnios não existem ficará importunando criancinhas que acreditam nesses seres mitológicos. Mas não é isso que observamos no neoateísmo. Eles não ignoram as divindades (principalmente a cristã); entretanto, as questionam como se existissem. Adoram colocar a culpa da miséria dos países africanos em Deus. Mas espera aí, Deus não deveria existir para eles, não é? Como se pode culpar quem supostamente não existe? Pois é, mas eles o fazem e sua lógica perfeita vai por água abaixo. Portanto, o fato de haver miséria não revela a inexistência de Deus, mas sim a existência de homens repugnantes, egoístas e imorais que usam do livre-arbítrio que Deus lhes concedeu para concentrarem renda ao invés de ajudar esse povo sofrido. Ora, não somos de maneira alguma animais de estimação de Deus, não somos robôs e logicamente temos livre-arbítrio para fazer o que quisermos. Pois Ele quer um mundo onde os homens possam ser livres e se tornar agentes morais responsáveis e maduros; naturalmente, isso exigiria um mundo que opera de acordo com certas leis naturais, onde o fogo que aquece pode também queimar, a água que molha pode também afogar. Sendo assim, nesse mundo de criaturas em aprendizagem, o sofrimento e o mal moral são possíveis. Assim como há pessoas praticando o mal no mundo, há também aqueles que fazem o bem e inclusive pelos povos africanos; dentre elas temos as organizações cristãs de missionários (católicos e protestantes) que trazem não só o alívio espiritual, mas também ajuda material. Por falar nisso, alguém, por acaso, já ouviu falar de alguma organização ateísta que faz esse tipo de trabalho? Estive pesquisando pela internet e não encontrei menção nenhuma sobre elas... Só para lembrar, quando ouvimos falar de catástrofes no Brasil, as primeiras organizações que vemos tomando atitude em prol das vítimas são as cristãs; oferecendo abrigo, alimentos, roupas e amor.
Contudo, não é de se estranhar que os neoateus com esse tipo de argumento são, em grande parte, adolescentes mimados; eles se acham intelectuais, conhecedores da Ciência e Filosofia só porque leram um artigo ou viram algum vídeo no qual o papa do ateísmo militante Richard Dawkins vomita suas baboseiras. Julgam-se poderosos debatedores, mas zurram coisas do tipo: “Meu toddynho veio azedo, então concluo que Deus não existe”.
Concluo que não se fazem mais ateístas como antigamente. Pois eles querem tirar frases minúsculas das cédulas de Real, eliminar símbolos cristãos de repartições públicas, e usam argumentos infantis e falaciosos para isso, e ainda querem que haja tolerância quanto a esse comportamento hostil contra apenas uma única religião, atitude  esta que nada tem de racional. Os cristãos não são contra ateus lutarem pelo que acreditam - ou melhor, pelo que não acreditam -, mas é decente que façam isso com respeito e não zombando de nossos símbolos e crenças; pedimos também que sejam no mínimo coerentes com seu ateísmo, argumentando não somente contra o cristianismo, mas contra todas as outras religiões igualmente e com respeito. E ao fim de tudo, posso dizer com certeza: a Verdade prevalecerá!

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