Ads 468x60px

16 de julho de 2013

Crer pela razão, é possível!

Muito é dito sobre o fato de que para crer não é necessário que se use a racionalidade, pois crer é exatamente fugir do pensar e agir pelo sentimento. Mas se como cristãos procuramos atingir a maior quantidade de pessoas com a mensagem do evangelho de Cristo e do amor de Deus para com os seres humanos, é preciso que façamos um esforço de, na medida do possível, introduzirmos em recantos inóspitos, antes repudiados por muitos, a mensagem para que os dali ouçam a coerência do evangelho e da existência de Deus e passem a considerar a ideia de que exista um Deus que mandou seu filho para a Terra para passar por aquilo que a bíblia diz que esse passou.
Paulo mesmo diz em 1 Co 9,20: “Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns.” Como poderemos mostrar ser coerente crer em Deus se não ingressarmos no campo intelectual secular para disseminar a ideia e as plausibilidades lógicas da existência de Deus? Se nos ocultarmos acontecerá como disse Craig: “Nossas igrejas, por infelicidade, estão superlotadas de pessoas que, na condição de cristãs, estão desperdiçando sua mente.”; “Os cristãos não podem aceitar a condição de serem postos na ‘periferia da existência intelectual.’” Seremos sempre tratados como anti-intelectuais se não mostrarmos que crer também é usar a razão, uma vez que não podemos defender a historicidade de Cristo e seus milagres apenas por fé, é preciso dados que comprovem isso, uma vez que a bíblia diz que Jesus de fato esteve corporalmente na terra. E esse papel de defesa é feito pelos apologistas e eruditos do campo teológico e epistêmico. Pela razão podemos também fazer uso de argumentos para aludirmos a necessidade de existir um Deus criador, uma vez que para que se exista essa sintonia fina no mundo se faz necessário que alguém tenha programado para que assim se siga o curso predisposto a ser seguido pelos planetas.
Enfaticamente Criag diz: “Dimensione suas crenças pelas evidências, acredite em algo se, e somente se, há boa evidência para isso.” Para que tenhamos uma firme defesa daquilo que cremos é necessário que tenhamos a maior quantidade de conhecimento possível daquilo que nos dispomos a crer. Se sabemos ser o cristianismo verdadeiro é necessário que apresentemos nossa defesa sobre essa afirmação que fazemos, e para isso é necessário – mesmo que involuntariamente – apologizar sobre o que cremos. Toda vez que fazemos uma defesa daquilo que cremos ser verdade estamos, disponibilizando argumentos que fazem apologia em defesa daquilo que queremos que os outros enxerguem como verdade. Não há nada de repudiável em usar a razão para pregar o cristianismo. Se nós cristãos não nos pronunciarmos nessas áreas seremos massacrados pelas argumentações seculares, e, com certeza, isso irá fraquejar muitos cristãos débeis.
“A tarefa mais ampla da apologética cristã é ajudar a criar e manter um ambiente cultural em que o evangelho possa ser ouvido como uma opção intelectualmente viável para homens e mulheres pensantes.” Craig


Nenhum comentário:

Postar um comentário

A democracia é uma dádiva de alguns países, do qual o nosso se inclui, portanto, sua opinião quanto aos assuntos aqui postados é de muita valia, podendo através dela suceder-se discussões sérias e possíveis conclusões. Apenas modere nas palavras a serem escritas, evitando o linguajar vulgar e obsceno. Agradecido Artur S. Liuth